JANIA SOUZA SPVARN CULTURAL
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sábado, 16 de março de 2024
CULTIVE NO SALÃO DO LIVRO E DA IMPRENSA DE GENEBRA COM MARIA FIRMINA DOS REIS E GONÇALVES DIAS
sexta-feira, 15 de março de 2024
14 DE MARÇO, DIA DA POESIA EM NATAL - LIVRARIA MANIMBU
Foi realizada Live ao vivo para o Tiktok transmitida no Facebook
JACI CRUZ NO LANÇAMENTO DO LIVRO DANÇA DAS LETRAS
Aplausos ao Movimento Nacional Elos Escritores sob a coordenação da poeta Pérola Bensabath!!!
sábado, 9 de março de 2024
MULHER, VIVÊNCIAS POR JUÇARA VALVERDE
Dia Internacional da Mulher 2024
MULHER, VIVÊNCIAS
Juçara Valverde
Ontem, prata
Se nos braços tive filhos, amores, paixões
foram centelhas vivas de muitos quereres
marcados por ventos fortes, brisas, aragens
Hoje, ouro
Entregue a acolher, sonhar
reativo o instante, palavras no sereno
semeadura de afetos, atenções, presenças
Registros de seduções, volúpias, ninhadas
Amanhã, diamante
O embalar das horas entrelaçam amigos
Ventanias, tempestades, marés altas
O fugaz do tempo marca meu rosto
Embalarei lembranças, fiarei saudades
Mas na trilha do porvir
conquistas seguem entre laços
esperanças, recordações, intenções
Nobres companhias, pôr do sol multicor
Vivências, véus de possibilidades.
5/3/2024
sexta-feira, 8 de março de 2024
POETA EMECÊ GARCIA NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER
TEU PODER
Ó mulher, mulher
Quão bela tu és;
Faz do teu mister
Viver sem revés...
Traz pra nossa vida
Carinho e Amor;
E Cura a ferida
Com o teu olor.
Poderes tu TENS
De vidas gerar;
Só pelos teus BENS
VENS só nós Amar!
08/03/2024
POETA LÍVIO OLIVEIRA DIZ SOBRE A MULHER
As Mulheres Que Quero
(Lívio Oliveira)
Não quero mulheres em
preto-e-branco,
nem em cinza.
Quero mulheres a cores,
mulheres com o brilho
das manhãs de sol
de Tabatinga
ou de Honolulu.
Mulheres que deitam
e dormem, de repente,
não se doam,
doem-se,
doença do tédio.
Quero as mulheres verdes,
mulheres cor-de-rosa,
mulheres azuis,
como o céu do sertão
do Cauaçu.
Quero a mulher que vibra,
a mulher com tremores,
a mulher sem pudores,
a mulher que me crava os dentes,
aquela que parte suas unhas
nas minhas costas.
Quero a mulher vital,
a fatal também,
mas mulher de tentos
e de tetas suculentas.
Quero a mulher-mistério,
a mulher que ri,
mas que guarda sempre
um ar de interrogação
e um segredo de mim.
Não aceito as mulheres
que não seduzem,
mulheres sem glamour,
mulheres sem fantasias,
mulheres sem música,
sem poesia,
sem uma gula impudica
que contamine
de desejo
todo ser amante.
Quero as mulheres
que não sejam só cérebro,
mas coxas entreabertas,
seios em órbita,
lábios em rosa,
coração explodindo,
champagne que explode
sobre seu corpo
e o meu.
Quero mulheres,
urgentemente as quero,
aquelas que me ninem,
como no primeiro dia,
que afaguem os meus cabelos,
que me façam dormir,
que me deem o seu leite,
que me derramem seu vinho,
alimentando-me, loucamente,
de paixão.
Quero mulheres de sangue,
mulheres de luta,
mulheres que gritem
e façam irromper, no ar,
a força do seus sonhos,
dos seus vícios,
desejos, todos.
Quero as mulheres
que amem as artes,
mulheres supérfluas,
mulheres manhosas,
como gatas no cio.
Quero as mulheres
vivas,
loucas,
apaixonadas,
prontas para o escândalo
do amor.
PELA ÓTICA MASCULINA, A MULHER PELO POETA EDILBERTO C - FELIZ DIA DA MULHER
NÃO, NÃO SE ENGANEM
Não, não se enganem
Diferentemente do dia das mães
Todo feito em possessivos
Como quem diz minha mãe minha só minha
Esse dia da mulher é um coletivo
Elas sem donos
Donas de si e do seu corpo e seu destino
Esse dia
É dia amanhecido de ternura
Dura como a pedra que resiste
A urdidura dos que negam a elas o justo direito
seu poder sua labuta a posse do seu ser e sua força
Não, não se enganem
Não é dia de flores cor de rosa
Ou ramalhetes de bilhetes sem sentido.
Esse dia é mulher em plenitude
Bordado de grandeza e atitude
É ela amanhecida em carne viva a resistir
A toda forma possessiva de opressão
Não, não se enganem
Se se quer dizer a elas que se diga
Não parabéns deus salve amém
Mas deseje-lhe força
E grite peito em altos brados
“Força, mulher! Luta e coragem!
Que juntas todas no poder do coletivo...
Mãos enlaçadas braços dados
Formando a flor feroz de tua grandeza
Sem que se solte de ninguém
Mão de ninguém”.
Edil C.